construções destruídas por terremoto

Terremoto de 6,9 graus no Tibete Deixa rastro de Destruição e Mortes em Região Rural

Mundo

Fotos e vídeos que circulam na internet mostram o impacto devastador do terremoto de 6,9 graus de magnitude que atingiu a região autônoma do Tibete, no sudoeste da China, nesta terça-feira (7). O tremor causou o colapso de prédios e deixou ao menos 95 mortos, além de milhares de feridos. O epicentro do terremoto no Tibete foi localizado a apenas 10 km de profundidade, o que contribuiu para a grande intensidade do tremor.

O terremoto no Tibete ocorreu por volta das 9h05 no horário local (22h05 no horário de Brasília), na área rural de Dingri, que fica próxima à fronteira com o Nepal. Imagens do terremoto mostram o pânico de moradores, enquanto câmeras de segurança registram o momento em que clientes e funcionários de um mercado local correm em desespero enquanto prateleiras e produtos caem ao chão. Em outra gravação, é possível ver a extensão do terremoto fora de uma residência, com casas sendo abaladas e estruturas desmoronando.

Mais de mil casas foram destruídas pelo terremoto no Tibete, e os escombros já cobriram muitas vítimas, o que eleva a expectativa de que o número de mortos e feridos ainda possa aumentar. Equipes de resgate estão a caminho das áreas mais remotas, onde a dificuldade de acesso dificulta o atendimento imediato.

O Himalaia, região onde ocorreu o terremoto, é uma área conhecida pela intensa atividade sísmica, sendo a linha de contato entre as placas tectônicas indiana e eurasiática, o que torna a região vulnerável a fortes terremotos. Em 2015, um tremor de magnitude 7,8 atingiu a região e causou quase 9 mil mortes, deixando também cerca de 22 mil feridos e destruindo mais de 500 mil casas.

O terremoto no Tibete reforça a necessidade de monitoramento constante e medidas de preparação para desastres, uma vez que a região já foi cenário de uma das maiores tragédias sísmicas da história da China. O terremoto de 2008 em Sichuan, com magnitude de 7,9, matou mais de 87 mil pessoas e deixou um número elevado de feridos, tornando-se uma das maiores catástrofes naturais no país.

Foto: Reprodução/AFP