Presidente do partido, que abriga Bolsonaro e adeptos da extrema-direita, foi indiciado no inquérito que investiga a organização de golpe de Estado para impedir a posse de Lula
Nesta quinta-feira (12/12), Valdemar Costa Neto, presidente do Partido Liberal (PL), e Marcelo Câmara, ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro, irão prestar depoimento à Polícia Federal, em Brasília, no âmbito do inquérito que investiga a organização de um golpe de Estado para impedir a posse de Lula, eleito em 2022.
Os dois são parte de um grupo de 40 políticos, militares e servidores públicos indiciados pela PF neste caso, que envolve um suposto plano para deslegitimar o resultado das eleições.
Segundo o relatório da Polícia Federal, Valdemar Costa Neto é acusado de ser um dos principais responsáveis por apoiar e financiar campanhas que questionavam a integridade das urnas eletrônicas e por desempenhar um papel central na disseminação de desinformação sobre o sistema eleitoral brasileiro.
Por sua vez, Marcelo Câmara, coronel da reserva, é identificado como um dos líderes na propagação de narrativas golpistas. Ele também teria participado ativamente das articulações que buscavam reverter os resultados das eleições, promovendo tentativas de golpe contra o governo recém-eleito.