A resposta é: nada, assim como nada mudava com as novas normas, a não ser a ampliação de limite para pessoas físicas poderem realizar transações financeira via Pix sem serem monitoradas. Entretanto, desde o anúncio das novas regras, a repercussão nas redes sociais foi enorme, apesar de o governo ter informado que essas transações (de até R$ 5 mil) não seriam taxadas. A avalanche de fake news que circulou pelas redes foi tão grande, que a medida foi revogada na quarta-feira (15). E quem não consegue entender, pensa que “foi uma vitória”.
Segundo o secretário responsável pelo Fisco, Robinson Barreirinhas, houve distorção das informações, o que causou receio na população. A má notícia é que o limite para fiscalização, que estava em R$ 5 mil – ou seja, beneficiava transações até este limite – agora voltou a diminuir, ficando nos antigos R$ 2 mil para pessoas físicas, o que significa que, o valor que ultrapassar esse limite, será fiscalizado. Para pessoas jurídicas (empresas), o limite, que seria de R$ 15 mil, voltou aos R$ 6 mil anteriores.
Redução nas movimentações
Em meio à repercussão negativa do assunto, o volume de transferências por Pix apresentou uma queda no mês de janeiro deste ano, em relação a dezembro do ano passado. No entanto, houve um salto na comparação com o primeiro mês de 2024.
Estatísticas do Banco Central (BC), mostram que, do dia 1º ao dia 14 deste mês, houve mais de 2,29 bilhões de transações, com movimentação de cerca de R$ 920 bilhões.
O quadro corresponde a uma redução de 15,3% frente ao mesmo período de dezembro do ano passado, quando foram realizadas 2,7 bilhões de transações, com movimentação de aproximadamente R$ 1,12 trilhão.