Lula quer se reunir com atacadistas para tentar reduzir preços dos alimentos no Brasil

Política

O presidente Lula afirmou, em entrevista à Rádio Tupi FM, do Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (20), que o governo planeja realizar uma reunião com os atacadistas para discutir formas de reduzir os preços dos alimentos no Brasil. O presidente expressou o desejo de que o país continue exportando produtos alimentícios, mas ressaltou a importância de garantir que os alimentos não faltem para a população brasileira.

Durante a entrevista, Lula também abordou a atual conjuntura econômica do país, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública, a denúncia feita pela Procuradoria Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, o Projeto de Lei (PL) da anistia, além das relações com os Estados Unidos e com o ex-presidente Donald Trump. O presidente também destacou os investimentos do governo federal em políticas sociais.

Ministro

Mais cedo, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, afirmou que já é possível encontrar alimentos com preços mais acessíveis em supermercados em todo o país. Em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, ele reconheceu que, embora os preços já tenham melhorado, é necessário que continuem a cair. “Se você for ao supermercado hoje, vai perceber que os preços estão bem melhores do que há um ou dois meses. Este é o momento em que o povo começa a sentir a queda nos preços. No entanto, ainda há muito a ser feito. Os preços continuarão a cair. Precisamos adotar todas as medidas para reduzir os preços dos produtos”, disse Teixeira.

O ministro também fez uma análise do impacto da variação cambial nos preços dos alimentos. “Os preços subiram principalmente durante as eleições norte-americanas, quando o dólar passou de R$ 5,70 para R$ 6,30. Produtos exportáveis, que estão atrelados ao dólar, tiveram seus preços elevados”, explicou. Teixeira destacou, porém, que com a recente queda do dólar, muitos produtos, como carnes, já começaram a ter seus preços reduzidos. No entanto, ele observou que alguns itens, como ovos, açúcar, café e laranja, ainda apresentam preços elevados e exigem atenção especial. O governo está realizando estudos para entender e corrigir essas distorções no mercado.

Foto: Reprodução/Youtube