O Governo Federal anunciou um plano para recompor o quadro de servidores da Polícia Federal (PF), com a realização de um concurso público para preencher 2 mil vagas nos próximos dois anos. O anúncio foi feito pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, pela ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, e pelo diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues.
Lewandowski destacou a importância da medida para o combate ao crime organizado, segurança nas fronteiras e enfrentamento de crimes ambientais. “Esses novos policiais federais serão essenciais em várias frentes de segurança no Brasil”, afirmou o ministro, reforçando que o concurso será uma prioridade do governo.
Atualmente, a PF conta com 13 mil servidores, enquanto seu quadro ideal é de 15 mil. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou, após reunião na tarde de quarta-feira (29/1), a realização do certame para preencher as 2 mil vagas, divididas em duas etapas: 1.000 vagas ainda em 2025 e outras 1.000 em 2026.
A ministra Esther Dweck lembrou que a segurança pública é uma prioridade do governo e que, apesar das necessidades de ajuste fiscal, o concurso foi mantido. “Faremos um ajuste de R$ 1 bilhão na Lei Orçamentária Anual para este ano, mas o presidente Lula garantiu que o concurso é uma prioridade”, explicou Dweck.
Em relação aos próximos passos, a ministra afirmou que a portaria de autorização para o concurso será publicada em fevereiro, permitindo que a PF inicie o processo. A previsão é que os primeiros aprovados entrem no serviço público no final de 2025. O certame contemplará diversas vagas, incluindo para delegado, escrivão, agente, perito e papiloscopista. O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, destacou que as equipes estão em processo de definição do número exato de vagas por cargo.
Com informações dos ministério da Justiça e Segurança Pública e da Gestão e Inovação em Serviços Públicos.
