A criação da federação entre os partidos PP e União Brasil, prevista para ser anunciada ainda nesta semana, promete ter repercussões significativas tanto na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems) quanto na Câmara Municipal de Campo Grande. No cenário estadual, a união das duas siglas consolidará uma bancada de três parlamentares: Gerson Claro e Londres Machado, do PP, e Roberto Hashioka, do União Brasil. Já no Legislativo municipal, a federação se tornaria a maior bancada, com sete vereadores.
Caso a aliança se concretize, duas grandes rivais políticas da disputa pela Prefeitura de Campo Grande precisarão se unir no mesmo bloco. A atual prefeita da capital, Adriane Lopes (PP), e a ex-deputada federal Rose Modesto (União Brasil), que foram candidatas nas últimas eleições municipais, terão de formar uma colaboração em torno dessa nova estrutura política.
Em Nova Andradina, a federação pode reunir algumas das principais figuras locais, como o secretário municipal de Finanças e presidente do PP, Hernandez Ortiz, o deputado estadual Roberto Hashioka, presidente do União Brasil, e Dione Hashioka, que foi candidata à prefeita pelo União Brasil.
A nível nacional, a federação entre o PP e o União Brasil já conta com o apoio de suas lideranças máximas: Ciro Nogueira e Antonio Rueda, presidentes das respectivas siglas.
Se a federação for formalizada, a divisão dos comandos estaduais será definida com base no tamanho das bancadas no Legislativo. No plano nacional, a presidência do bloco será exercida de forma rotativa, com o PP assumindo a primeira presidência. Arthur Lira (PP/AL), ex-presidente da Câmara dos Deputados, deverá liderar a aliança, caso a federação aconteça.