Banco Central do Brasil

Economia brasileira cresce em novembro, desmentindo fake news de opositores

Economia

Refutando as alegações de opositores do governo Lula nas redes sociais, que afirmam que o Brasil está “quebrado”, a economia brasileira demonstrou expansão em novembro, superando as expectativas. Os dados, divulgados, nesta quinta-feira (16), pelo Banco Central (BC), revelam um desempenho superior ao previsto, embora sinalizem um ritmo de crescimento mais moderado para o final de 2024.

Em novembro, o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), indicador preliminar do Produto Interno Bruto (PIB), registrou uma alta de 0,1% em relação ao mês anterior, ajustado para a sazonalidade. Esse resultado foi ligeiramente superior ao de outubro (0,09%) e superou a previsão de estagnação indicada pela pesquisa da Reuters.

Embora tenha sido o quarto avanço consecutivo, o ritmo de crescimento foi mais modesto se comparado aos aumentos de 0,3% em agosto e 0,7% em setembro.

Na comparação com novembro do ano passado, o IBC-Br registrou uma alta de 4,1%, e no acumulado dos últimos 12 meses, o crescimento foi de 3,6%.

Apesar de predominarem números negativos em setores como indústria (-0,6%), vendas no varejo (-0,4%) e serviços (-0,9%), a economia continua aquecida, impulsionada por um mercado de trabalho robusto e o aumento da renda, fatores que geram pressão inflacionária. O Banco Central se reunirá novamente no final de janeiro para avaliar a política monetária, após ter elevado a taxa Selic para 12,25% ao ano no fim de 2024.

A expectativa do mercado, segundo a pesquisa Focus do BC, é que o PIB brasileiro cresça 3,5% em 2024, desacelerando para 2,02% em 2025.

O IBC-Br é composto por indicadores que representam a produção nos setores agropecuário, industrial e de serviços, além dos impostos sobre a produção.