Pedro Caravina (PSDB), deverá ser eleito presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação Final (CCJR), da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems), já na primeira reunião do colegiado, marcada para ocorrer na manhã desta quarta-feira (12). Após intensas discussões, os deputados estaduais chegaram a um consenso sobre a composição da CCJR, considerada a comissão mais estratégica e influente da Alems.
Nesta terça (11), a nova composição da Comissão foi definida, com a inclusão do deputado Paulo Duarte (PSB), indicado pelo Bloco 2, e o deputado Neno Rasuk (PL), que representará o Partido Liberal. Além disso, o colegiado contará com os deputados Pedro Caravina (PSDB), Junior Mochi (MDB) e Pedro Pedrossian Neto (PSD). Com isso, a primeira missão dos membros será eleger o novo presidente, e há um consenso de que Pedro Caravina assumirá a liderança.
O deputado Márcio Fernandes (MDB), líder do Bloco 1, havia antecipado que uma das vagas permaneceria com o Bloco, que detém a maioria na Casa. A segunda vaga do Bloco foi disputada entre Pedro Pedrossian Neto (PSD) e Antônio Vaz (Republicanos), com Pedrossian garantindo o posto ao reunir o apoio necessário dos colegas. Pelo Bloco 2, a permanência de Pedro Caravina (PSDB) foi confirmada.
Já pelo PL, Neno Razuk foi indicado pelo líder da bancada, Coronel David, e terá a responsabilidade de representar os interesses do partido na comissão. Sua nomeação ocorre após a ida do deputado Lucas de Lima para o PL, o que fortalece ainda mais a influência da legenda na Casa. As indicações foram anunciadas durante a sessão de terça-feira (11), e agora, com a definição da CCJR, os deputados devem começar a discutir a formação e a presidência das outras comissões.
A CCJR é considerada a comissão mais importante da Assembleia Legislativa, pois nenhum projeto pode ser votado sem antes passar por sua análise de legalidade e constitucionalidade. Além disso, a comissão desempenha um papel fundamental nas articulações internas da Casa, e os deputados que fazem parte dela costumam ter maior poder de negociação com o governo estadual e as bancadas partidárias, influenciando diretamente a tramitação de projetos essenciais.