Em todo o mundo, cresce o número de pessoas que evitam o consumo de carne vermelha ou aderem a dietas veganas ou vegetarianas. A questão sobre os impactos do consumo de carne na saúde, no meio ambiente e, ainda, no bolso, tem ganhado cada vez mais destaque, especialmente, no contexto de um estilo de vida com menor impacto ecológico e econômico.
Comer carne, por si só, não é prejudicial à saúde. A carne é rica em nutrientes essenciais e pode fazer parte de uma alimentação balanceada. No entanto, o consumo excessivo de carne, especialmente a vermelha e a processada, pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares, cânceres, diabetes e obesidade – condições que figuram entre as principais causas de morte no Brasil e no mundo.
O alto consumo de carne também tem raízes culturais, sendo, muitas vezes, associado a um status socioeconômico elevado. Além disso, a produção de carne bovina tem um grande impacto ambiental, consumindo vastos recursos naturais como solo e água, e gerando emissões de gases de efeito estufa que contribuem para as mudanças climáticas.
No Brasil, a carne vermelha continua a ser um dos alimentos mais consumidos, seguida por frango, peixe e carne suína, cuja produção aumentou nos últimos anos. No entanto, esse elevado consumo de carne tem deslocado outros alimentos importantes da dieta, como legumes, verduras e cereais integrais. Isso tem contribuído para uma alimentação desequilibrada, com implicações para a saúde da população.
60+ e o consumo de proteína
No caso de pessoas acima de 60 anos, a recomendação é a mesma: é preciso consumir proteína, porém sem excessos. O consumo adequado de proteínas é importante para a turma do 60+ porque ajuda a manter a massa muscular e óssea, além de fortalecer o sistema imunológico. E isso, sem esquecer das frutas, verduras, sementes, castanhas e legumes.
A proteína é um macronutriente que participa de diversas funções no organismo, como a formação de hormônios, a síntese de tecido e o reparo celular. Ela é a responsável pela “fabricação” de músculos no nosso corpo o que, no caso de pessoas mais velhas, é importante para prevenir a sarcopenia (perda de massa muscular).
Mas é, principalmente, nas carnes onde encontramos boas quantidades de proteína, inclusive e especialmente, nas carnes vermelhas.
Benefícios
- Manutenção da massa muscular
- Prevenção da osteoporose
- Cicatrização de feridas
- Fortalecimento do sistema imunológico
- Aumento da densidade óssea
- Redução do risco de fragilidade
- Melhoria da função cardiovascular
Porém, apesar das carnes apresentarem um teor proteico mais elevado, não são só elas que contém o nutriente. Muitos vegetais também têm bons valores de proteínas e promovem uma alimentação balanceada.
Assista ao vídeo do Dr. Flávio Jambo, médico geriatra, e entenda:
